segunda-feira, 5 de abril de 2010

Proibir pulseiras do sexo não adianta, afirma psicóloga

Em Londrina, a brincadeira virou caso de polícia. Uma adolescente de 13 anos foi violentada por quatro jovens. Eles teriam obrigado a menina a cumprir o ato sexual relacionado à cor da pulseira.

Esta semana, a violência sexual sofrida por uma menina, no Paraná, chamou atenção para uma brincadeira perigosa de adolescentes. O caso estaria ligado às tais “pulseiras do sexo”.

As pulseiras são parte de um jogo. Para cada uma das 11 cores disponíveis, há um significado. “Dourada vale tudo. A branca quer dizer que a menina escolhe. A pulseira preta significa sexo”, conta Letícia Miyzuno, de 14 anos.

Elas são baratas e não é difícil encontrá-las à venda. As regras do jogo estão na internet. Quem puxa e rompe a pulseira de outra pessoa pode cobrar o que a cor da pulseira significa. Tudo, teoricamente, na base do faz de conta. “Tudo depende do respeito e da liberdade que você dá para as pessoas. Se você não dá liberdade, é melhor nem deixar aproximar”, ressalta Jorge Panissa, de 15 anos.

Mas, em Londrina, a brincadeira virou caso de polícia. Uma adolescente de 13 anos foi violentada por quatro jovens, um deles maior de idade. Eles teriam obrigado a menina a cumprir o ato sexual relacionado à pulseira que ela usava.

A adolescente e a família dela estão sendo acompanhadas por psicólogos a pedido do Conselho Tutelar. O juiz da Vara da Infância e da Juventude proibiu provisoriamente a venda e o uso das pulseiras por menores de idade em Londrina. A Câmara de Vereadores quer que essa proibição seja definitiva e já está discutindo uma lei sobre o assunto.

Quando foi moda nos Estados Unidos, há sete anos, a pulseira foi proibida na Flórida. No Brasil, a proibição é polêmica. “Se está chegando ao ponto dessa consequência, acho que tem que proibir mesmo”, afirmou uma jovem. “Não é porque eu vou usar uma pulseirinha preta, sabendo o significado dela, que é isso que eu quero fazer. Eu posso usar aquilo por um enfeite, para combinar com a minha roupa, com o meu sapato”, observa Karina Nogueira, de 17 anos.

Em Santa Catarina, municípios desenvolvem projetos de lei sobre o assunto. A cidade de Navegantes já proibiu o uso das pulseiras nas escolas.

“Nós resolvemos tomar uma medida preventiva para fazer com que a sexualidade fosse tratada de outra forma, com a participação efetiva da família dentro das unidades escolares, do envolvimento dos educadores e, ao mesmo tempo, do convencimento dos próprios educandos. Sexualidade é algo muito importante, que as crianças precisam ter conhecimento, mas não da forma como essa pulseira trouxe o assunto”, afirmou o prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza.

Em Londrina, onde o estupro da menina de 13 anos chamou a atenção do Brasil para o jogo das pulseiras, a psicóloga Alessandra Silva acha que proibir não adianta e aposta tudo no diálogo entre pais e filhos.

“Não estamos falando de um problema relacionado apenas ao uso de uma pulseira, mas sobre aquilo que está por detrás do uso, que é a questão da sexualidade indiscriminada, que é a falta de respeito pelo direito que o outro tem sobre sua própria sexualidade. E isso, na verdade, é desenvolvido na medida em que os pais conversem abertamente sobre a questão da sexualidade, e falem sobre isso de forma positiva”, orienta a psicóloga.

“O que nós vemos, hoje, é que falta o acompanhamento dos pais e do responsáveis por essas crianças e adolescentes”, afirma João Furtado, coordenador do Conselho Tutelar de Manaus.

O Conselho Tutelar de Manaus, cidade onde já foram registrados 16 casos de violência ligados ao uso das pulseirinhas, faz um trabalho de conscientização em praças e escolas. Ao todo, 10 mil pulseiras foram entregues pelos adolescentes.

“O estatuto diz que é dever da família, da sociedade e do poder público. Diz também que é um dever de todos. Então, nós estamos todos imbuídos em um sentido só, que é proteger a criança e o adolescente conforme diz a lei 8.079/90, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente”, finalizou Furtado.


Fiuk revela que passou dificuldades para alcançar a fama

“Tem muito preconceito por aí, as pessoas acham que minha vida sempre foi fácil, que foi fácil fazer sucesso e ver meu rostinho na TV só porque sou filho de artista”, revela o ator.

Domingão do Faustão

O cantor e ator Fiuk aceitou o desafio do Fantástico e se disfarçou de mecânico para surpreender algumas fãs que estavam a caminho de um show da sua banda, a Hóri.

No bate-papo com os internautas, no site do programa, o filho de Fábio Jr. contou como foi encenar essa surpresa inusitada e falou ainda sobre a carreira, o reconhecimento do público, as comparações com o pai e as dificuldades até alcançar o sucesso.

Reconhecimento do trabalho e relação com as fãs
Eu fico muito feliz por todo o reconhecimento, sempre sonhei com isso. Hoje o Brasil inteiro pode me ouvir e ver meu trabalho como ator. Isso não tem preço que pague e dou muito valor.

Tem muito preconceito por aí, as pessoas acham que minha vida sempre foi fácil, que foi fácil fazer sucesso e ver meu rostinho na TV só porque sou filho de artista. E não! Eu passei por muitos testes, toquei pra ninguém, ensaiei, passei por todas as etapas e digo que foi até mais difícil.

Hoje chego a ficar virado sem dormir três dias, gravamos direto, depois horas de viagem, show e gravação de novo. É muito duro, não dá para descrever, mas amo o que faço e isso me ajuda muito.

Este final de semana ganhei um presente bem especial, que foi um coração gigante, achei tão lindo, a fã mandou fazer. Achei mesmo um gesto maravilhoso. Coisas inusitadas como essa e muitas outras, de todo tipo, acontecem em todos os shows.

Comparação com o pai
Eu acho que uma coisa não tem a ver com a outra. Eu sou simplesmente filho dele, como poderia ser de qualquer outra pessoa qualquer. Óbvio que todo mundo pensa isso, mas eu estou ralando, e muito, do mesmo jeito. Nossa relação é a melhor possível, ele é meu melhor amigo de longe.

Malhação
O maior desafio até agora foi a primeira cena, com o Tarcísio Filho. Eu via o cara na TV desde pequeno, um baita ator. Dei uma travada.

Eu sempre sonhei com isso, assistia Malhação e já tinha feito participação, inclusive, assim como nos festivais que foram ao ar há pouco tempo.

Na época da Vagabanda eu era super fã. É de arrepiar, acreditar num sonho de verdade.

O entrosamento entre todos é fantástico, a equipe, todo mundo, passando por faxineiros, maquiadores, figurinistas, cabeleireiros, todos são lindos. Dei muita sorte, graças a Deus.

Minha relação com a Cristiana Peres é de amigo, como com todo mundo ali dentro. Somos muito próximos, ela é superculta, é muito boa no que faz. Só elogios.

Gravar para o Fantástico
Foi animal poder brincar e fazer esta surpresa. Foi surpresa para mim também. Eu estava muito feliz, acho que até mais do que as meninas (risos).

Gostei muito de viver um mecânico, mas nunca pensei em outra profissão em especial, não me imagino fazendo mais nada. Eu respiro música.

Relação com a música
Eu me sinto lisonjeado total em poder inspirar as pessoas a seguirem no caminho da música. Música é tudo de bom. Hoje posso levar isso para as pessoas e quero sempre fazer de tudo para elas se interessarem. Meu conselho é acreditar, se esforçar e aprender.

Cinema
As cenas de depressão do filme foram punk, eu senti o gosto do suicídio e foi bem doloroso. O trabalho foi maravilhoso e quero fazer outros.

Banda Hori
Não me considero um grande talento, estou sempre aberto para aprender. Eu sempre quis isso para a minha vida inteira, sei que não nasci sabendo e por isso me dedico bastante. Hoje não me considero bom, nem ruim.

Minha relação com a banda é como um casamento entre cinco pessoas. É uma família total. Fico com eles o tempo todo, exceto quando estou gravando e é uma delícia.
Queria ressaltar também a importância de ter uma banda com pessoas com quem a gente gosta e que sigam no mesmo caminho e na mesma direção.

Eu tenho um projeto paralelo, mas não pretendo sair da banda nunca. Este projeto é mais um desabafo mesmo, uma maneira de fazer as coisas que só eu curto.

Twitter
Não vejo nenhum ponto negativo, tudo nessa vida vejo pelo lado positivo.
É gostoso porque posso ficar colado com todo mundo. Elas sabem o que estou fazendo, o que estou sentindo, eu desabafo, digo que amo o tempo todo, é uma festa.

Buchecha afirma que vai continuar a compor e a cantar

Ele falou sobre a morte do pai, assassinado há poucos dias.

conversou com um ídolo popular: o cantor Buchecha, que enfrenta um drama. Claudinho, que fazia dupla com ele, morreu em 2002. E, há poucos dias, o pai do Buchecha foi assassinado.

Veja a entrevista completa com o cantor e compositor Buchecha

fofoquinhas diarias conversou sobre tudo isso com ele. Buchecha contou que ele o pai eram parceiros e até cantou a última música que fizeram juntos: uma canção sobre saudade.

“Na verdade, na verdade, a ficha não caiu até hoje. Quando eu recebi a notícia de que meu pai tinha falecido, eu pensei que ele tinha sofrido um infarto”, conta Buchecha.

Buchecha tinha acabado de voltar para o Rio depois de uma série de shows do lançamento do novo sucesso, a música "Romântico", quando soube da morte do pai. “O velho não merecia isso. Era um homem de bem, um homem bom, uma pessoa pacata”, lamenta o cantor.

Claudino de Souza Filho foi morto em um bar por causa de um cigarro. Depois de discutir com um amigo, ele saiu para comprar um maço em um posto de gasolina. Quando voltou, o amigo, Flávio Figueiredo, achou que o pai de Buchecha estava armado e disparou quatro vezes. O assassino confessou o crime e está preso.

“Não sou uma pessoa de guardar rancor, mas eu quero que a justiça seja feita. Quero que ele pegue a pena máxima, o que rege a lei”, afirma Buchecha.

fofoquinhas diarias- Talvez o grande público desconheça que seu pai era bem mais que seu pai. Você perdeu também um grande parceiro musical.
Buchecha - Eu perdi um grande amigo, um grande parceiro. A gente fazia músicas. Ele gostava de dançar, então, inventava as coreografias das nossas músicas.

fofoquinhas diarias– Além das músicas, seu pai também inventava as danças?
Buchecha – Também. Ele era uma pessoa muito alegre. Eu falava que meu pai era meu “velho herói”. E eu acho que ele também me via como o pequeno heroizinho dele. Eu via nos olhos dele. Ele ficava contando lá onde ele morava: “Eu sou o pai do Buchecha, eu sou o pai do Buchecha.”

Em uma entrevista inédita, gravada em 2008 para o programa “Por toda a minha vida”, Claudino falou do carinho pelo filho: “Botaram o apelido dele de Buchecha e aí um colega nosso, o ‘Zé Banana’, aquele safado (risos), sempre que ele me via falava: ‘É Buchecha e Buchechão! Chegou o Buchechão, chegou o Buchechão!’”

fofoquinhas diarias- A última vez que vocês se viram, vocês estavam compondo uma música?
Buchecha - Exatamente. Ele estava com dificuldade de fazer uma música, que já estava na cabeça dele há um tempão, e cantou um pedacinho para mim. Falei: “Vamos terminar, porque a música é muito bonita.” A música está aí. Eu ainda não tirei no violão, mas está na minha mente, porque a música tem uma frase muito forte, que inclusive parece um prenúncio, um recado. A música diz: “Se eu não tenho o teu sorriso, a vida perde o valor. É de você que eu preciso, para viver um grande amor. A saudade me maltrata e aumenta o meu sofrer. Ou a solidão me mata, ou eu morro por você.” É isso, de repente...

fofoquinhas diarias- Isso adquire outro significado. Ele estava fazendo uma canção de amor. Obviamente que ele estava fazendo. Mas você encara como uma despedida?
Buchecha – É. (Buchecha fica emocionado)

fofoquinhas diarias- Quando você fala dessa parceria que você fez com o seu pai, a última parceria que você fez, parecia um recado. Quando você perdeu o Claudinho, também tinha outra.
Buchecha - Pois é, já parecia uma coisa de premonição, porque fala de Buchecha sem Claudinho. E veio a acontecer, logo em seguida, a perda dele.

Claudinho, parceiro de Buchecha, morreu em um acidente de carro, quando viajava para o interior de São Paulo, em julho de 2002.

Buchecha - Não vou mais fazer música triste, de perda, de saudade, porque parece que eu faço, algo assim acontece. Eu não quero ficar muito apegado a isso, a esse dogma, esse estigma, mas é difícil de não pensar. Acho que eu tenho que fazer músicas de conquista, como “Só love, só Love”, coisa alegre, para cima, que, de certa forma, me ajude a fazer um voo mais alto.

fofoquinhas diarias- Que sempre te trouxe muita coisa boa também..
Buchecha -
Com certeza. É inegável.

fofoquinhas diarias- Você não vai parar?
Buchecha - Não vou parar, de jeito nenhum.

fofoquinhas diarias– Não para não, porque eu tenho certeza que ninguém quer que você pare. E vá em frente.
Buchecha
– Obrigado. Eu preciso seguir em frente. Acho que se eu parar, eu morro. Preciso seguir em frente. Eu preciso fazer o que eu gosto de fazer, o que eu amo, na verdade, fazer. E o que eu fui escolhido para fazer. Essa foi a minha missão.

Dermatologista ensina quais são os melhores tratamentos para a pele com o fim do verão

Você se esbaldou comendo chocolate e agora caiu a ficha? Preparamos um dossiê para você aproveitar o clima mais frio que está chegando para fazer um tratamento na pele.

Bem-vindo ao Canal F especial pós-Páscoa! Você se esbaldou comendo chocolate e agora caiu a ficha? Preparamos um dossiê para você aproveitar a empolgação e o clima mais frio que está chegando para fazer um tratamento na pele.

O Canal F conversou com a esteticista Maria Paulina Kede. Ela deu dicas sobre tratamentos para retirar as manchas e depilação a laser.


Megacidades
A série megacidades estreou no Fantástico. Domingo que vem tem mais, e para não esfriar o clima, a gente separou um trechinho inédito da entrevista com a escritora turca Perihan Magden. O que ela acha melhor e pior na cidade?

E o nosso programa diário para internet termina ao som de Fiuk! Gostou do Canal F de hoje? Faça seu comentário!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Casal Nardoni vira boneco para ser malhado no sábado de AleluiaAlexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte da menina Isabella


Depois de serem condenados pela morte da menina Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni vão ser malhadas nesta Páscoa. Bonecos com o rosto do casal foram vistos nesta quinta-feira (1º) na rua do Glicério, quase esquina com a rua Lavapés, no centro de São Paulo. A malhação de Judas ocorre sempre no sábado de Aleluia. O pai e a madrasta de Isabella foram condenados a, respectivamente, 31 e 26 anos de prisão. O casal, porém, nega a autoria do crime, e a defesa já recorreu da decisão. (Foto: Evelson de Freitas/AE)